A ATP Neide iniciou os trabalhos falando sobre planejamento e dicas para dar aulas melhores. Depois ocorreu o momento do diálogo entre os professores das diferentes disciplinas.
“O plano de trabalho é uma previsão, sujeita a erros. Daí a importância em mudar, para haver uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo. É um processo contínuo de tomada de decisões, com base na multidisciplinaridade e na interatividade”.
A Orientadora Educacional Solange, coordenou a eleição dos funcionário e professores, integrantes do Conselho Deliberativo Escolar - Eleitos: Prof Cleuder, ATE Tatiane e Prof Clarice.
Logo após coordenou os trabalhos das equipes dos projetos em andamento na escola. - Feira do Livro, Ética e cidadania, Meio ambiente, Horta escolar, Rádio Escola, De olho na visão, Redescobrindo a cidade.
No decorrer do primeiro bimestre foram registrados alguns trabalhos. O destaque deste mês foi para as aulas no ensino médio de Artes com a Professora Dalva Duarte, e LPL com a Professora Elizelaine Gomes. Confira fotos postadas no blog.
1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO - TARSILA DO AMARAL - VIDA E OBRAS
Na reunião pedagógica, do dia 30 de março deste ano, a ATP Neide apresentou vídeo e texto para refletir sobre o planejamento das aulas e sugestões para fazer melhorar uma aula.
Os alunos trabalharam vida e obras da artista modernista Tarsila do Amaral. A partir da observação de diversas obras da artista, cada aluno retirou um detalhe de cada imagem e montou um novo cenário.
Em seguida, ao invés de explorar as cores, trabalharam o claro e o escuro com lápis de escrever e 6B.
Outra atividade também foi a releitura escrita a partir da obra “Operários” em que se abordou um assunto social – trabalho, na aula de sociologia.
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3ª SÉRIE – ENSINO MÉDIO – CUBISMO – PINTURA E COLAGENS.
Estão estudando sobre as tendências artísticas desenvolvidas a partir do século XX até a atualidade. Nesse contexto vimos o Cubismo, estilo criado por Pablo Picasso e Georges Braque em que desenvolveram a livre expressão as formas geométricas, figuras estilizadas, fragmentadas, e, a colagem foi introduzida à pintura.
Dessa forma, os alunos desenvolveram uma proposta de pintura com colagem, podendo explorar criatividade e os elementos conforme suas ideias.
Em LPL os alunos da 3ª Série do Ensino Médio partiram de um estudo do momento histórico, político, social e cultural do século XIX, em que se manisfestou a Escola Literária "Romantismo". O alunos produziram poemas destacando as principais características do período literário.
AULAS DE FILOSOFIA - PROF CLEUDER 3ª NOTURNO
Em LPL os alunos da 3ª Série do Ensino Médio partiram de um estudo do momento histórico, político, social e cultural do século XIX, em que se manisfestou a Escola Literária "Romantismo". O alunos produziram poemas destacando as principais características do período literário.
AULAS DE FILOSOFIA - PROF CLEUDER 3ª NOTURNO
Perceber o “belo” de outros tempos pode parecer feio?
O “belo” faz parte dos conteúdos filosóficos desde a antiguidade. Os gregos, Platão, Aristóteles e Plotino, davam especial atenção ao tema em suas reflexões. Já o consideravam pertinente. Com o tempo, a reflexão estética passa a ter um caráter de disciplina. A reflexão sobre o “belo” firma-se definitivamente, a partir do século XVIII, com o pensador alemão Alexander Gottlieb Baumgarten (1714 – 1767), em sua obra, a AISTHESIS, palavra trazida do grego, que significa “faculdade de sentir”.
Após sua organização como disciplina, o objetivo da estética passou a ser mais claro, e expresso como um conhecimento acerca da significação que o homem dá ao mundo que o rodeia, e em que o faz pensar que algo é belo ou feio. Ansiosa por descobrir o que pretendia, a estética passou a se dedicar à reflexão sobre o belo e o artístico, sublime objetos dos filósofos da estética.
Não demorou muito para que os confrontos intelectuais ocorressem. Um grande dilema na estética se estabeleceu. De um lado se posicionaram Platão e Aristóteles. Estes afirmavam que o belo era manifestação pronta das coisas, isto é, o belo entendido a partir do objeto. De outro, os filósofos empiristas ergueram-se e afirmaram que o belo estava na forma como era percebida, deslocando a compreensão do belo para o sujeito.
Platão relacionava a compreensão do belo à manifestação da essência, na mesma medida do bem. Aristóteles relacionava o belo à simetria. Já os empiristas afirmavam que o critério de beleza está no gosto de cada um, varia de um grupo para outro, e de um tempo histórico para outro. Já para os empiristas, o belo é um conjunto de características que aprendemos a valorizar como desejáveis em um dado objeto que se apresenta em nosso cotidiano.
A atividade
Após os debates a cerca da forma de compreender intelectualmente o belo e a arte, os alunos do terceiro ano noturno fizeram um passeio até a década de 1960 e 1970, a partir da compreensão empirista de belo de um período distinto do vivido por eles.
A proposta foi promover uma noite diferente. Os alunos pesquisaram e se vestiram com os modelos dos anos 60 e 70. Permaneceram trajados até o final do período, participando, com naturalidade, de todas as atividades educacionais.
Como se sentiram com as roupas da moda de um tempo que não foi vivido por eles? Qual a sensação de saber que um dia “aquilo” era considerado belo? E por que hoje se sentiriam bregas?